quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Histórias dos Impérios da TASCA
Volume 1
VII - O Império dos Porcos

Por PorcoSujo
Este texto foi extraido de um dossier  que visa tornar o Império de PorcoSujo num destino turistico.

No império do PorcoSujo, 98% da população pertence à espécie homo sapiens suinus, uma evolução dos homo sapiens sapiens.
A industria pornográfica é muito consumida internamente, mas também exporta surpreendentemente bem, e é uma das maiores do universo. As porcas são muito requistitadas em todas as galáxias  e pagam-se a preço de ouro.
O próprio Imperador mayNard, recorrendo aos protocolos estabelecidos entre os membros da aliança TASCA, tem várias porcas no seu harém pessoal e privado.
Na TASCA, a expressão "comer uma porca" não tem nada de gastronómico.
A proibição dos banhos no impéro, faz com que os planetas do império estejam longe de qualquer destino turístico, mesmo sexual,mas deu aos porcos um dos sistemas imunitários mais potentes de que há registo, sendo até capazes de destruir nanites.
Os jovens leitões, designação utilizada para nos referirmos ás crianças, são desde cedo iniciadas na pornografia suina, como parte da sua formação cultural.
Há muito que corre o mito de uma antiquissima celebridade terrestre, uma tal de "miss Piggy" ser uma encarnação de uma deusa suina, a poderosa Afropiggite. A deusa da fertilidade suina.
O imperador é um porco reservado, e usa o título de "Senhor Porco". 

A nivel legislativo, o império tem uma lei dura!
A carne de porco é expressamente proibida. Mesmo o seu transporte no território é punível com a apreensão de todos os bens dos prevaricadores.
A falta de respeito para com o imperador, por exemplo, chama-lo apenas de Porco, é punível com a morte mais cruel dos impérios da TASCA, a "matança do porco". A crueldade de tal acto proibe-nos de o descrever aqui.
 Os habitantes que forem vistos limpos durante mais do que duas horas seguidas, ou que não deitem dejectos no chão têm de cumprir 6 meses de serviço publico forçado.
A Porcabriela é a porconovela mais vista e controversa da história.
É transmitida e retransmitida em todos os impérios da aliança. É líder de audiências  mas alvo de contestação pelo próprio imperador PorcoSujo. As cenas de sexo em algo tão imoral como é o banho já fizeram com que o próprio Senhor Porco emitisse comunicados e ordenasse a censura de cenas da novela.
A sociedade para a defesa da sujidade de bons costumes considera esta a porconovela mais imoral dos últimos cinco milénios.
A nivel arquitectónico, é uma civilização muito original... texto  nenhum fará justiça à beleza daqueles edifícios.

 Há várias classes de  habitações próprias para os habitantes, como é o caso das pocilgas e dos  chiqueiros (...)

Muito mais há para dizer... mas nada que substitua uma visita turística aos impérios do Senhor Porco.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Nova gerência


A TASCA anuncia que o blog mudou de mãos.
O Matemaniaco abusou um bocadinho da coca-cola e deixou de estar disponível.
Não se preocupem, que se depender do pessoal da TASCA vamos continuar a ter histórias por aqui.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Histórias dos Impérios da TASCA
Volume 1
VI - A agente de may

Por Matemaníaco
       No império de may, por decreto do imperador não se usam roupas.
O decreto foi emitido um ano depois de Eslarecida ter começado a sua missão evangelizadora.
Nos primeiros dias da TIA, ter agentes completamente despidas a caminhar pela sede estava a causar imensos distúrbios e distracções,
Por outro lado, enviar agentes que não usam roupas para outros impérios estava fora de questão.
- O problema é a picuinhice do resto do universo. - Respondeu mayNard ao director da TIA.
Para resolver a situação, foi imposto o uso de roupas às agentes de may, enquanto estivessem em instalações da TIA e quando estivessem em missão.
Estas, revoltadas, pediram uma reunião com o director.
O director entra na sala e vê quase uma centena de beldades totalmente nuas.
Uma delas, aproxima-se.
- Tem aí uma arma ou gostou mesmo de nos ver?
- Por uma questão de profissionalismo prefiro não responder. Queriam ver-me?
- Eu sou a agente Laura. Queríamos saber porque é que temos de usar roupas aqui na sede. Em missão ainda compreendemos, mas aqui na sede parece-nos exagerado.
- Está ben, vamos esquecer o meu cargo aqui. Ao entrar nesta sala eu senti-me como se estivesse a entrar num harém, que para meu azar não é o meu.
- Obrigado pelo elogio... mas explique-nos lá a razão de termos de usar roupas.
- Deixem-me cá por isto de outra forma...
O director baixa as calças.
- Eu sabia que não era uma arma! - Diz Laura.
-Isto deve ser o sonho de muito adolescente em todo o universo.
-Só que aqui somos todos adultos- Respondeu Laura
- Numa sede com tantos homens, eu quero toda a gente concentrada nas suas missões, não a pensar em como saltar-vos para cima!
- Até parece que nunca viram uma mulher nua antes.
- Eu tenho um harém, e mesmo assim quando passo por vocês, acreditem que não é em missões que eu penso.
- Homens! Só pensam nisso!...
- Não leve a mal... depois aceita ir tomar um copo comigo? Eu deixo-a andar nua no meu gabinete.
- Bom meninas. parece que o problema é a infantilidade masculina. Vamos mesmo ter de usar roupas por cá.
Ouviram-se apupos e protestos, mas as agentes lá concordaram.
- Lamento.- Disse o director.
- Aceito o seu copo... você é imperador e solteiro não é?...
- Sim, sou...
Dias mais tarde, todos os agentes usavam uma farda própria da agência. e Laura visitou o director.
- Usarmos roupas. Resolveu alguma coisa?
- Sim, muita coisa. Deixara, de haver acidentes cá dentro. As tuas agentes ainda me odeiam?
- Não. E eu pessoalmente, venho pedir uma missão extra.
- Sim? Qual?
- Quero ser tua concubina.
- Eu aprovo. Só que aviso desde já que eu não quero confusões com o may.
- Ele é só meu imperador. O que eu faço com a minha vida pessoal é assunto meu.
Pouco depois a porta abre-se e entra Bejekas.
- Ó Mates foi para isto que te fizemos director da TIA?
- Porra! Já não se usam sinalizadores?
-O teu está avariado..
-Então batias à porta!
Laura levanta-se e sai, cumprimentando Bejekas na saída.
-A maioria dos gajos era apanhado com elas nuas. Tu metes-te com elas vestidas.
- O que é que queres?
- A missão com o XYZ deu barraca...
.Dias mais tarde, Laura volta a visitar o director.
- Se não te importares. vamos voltar a ter uma relação estritamente profissional.
- Mesmo como minha concubina?
- Eu tenho de largar esse cargo.
- Que se passa?
- Raramente nos vemos, e não gosto do teu harém
-Queres exclusividade? É tua...
-Eu precisei de ter esta conversa contigo para tomares essa decisão. Logo, não quero.
-A monogamia não se aplica aos imperadores. Tu vens do império de may, sabes disso.
-Sim, sei.mas a decisão está tomada.
-Antes de saires...deixa-me que te diga que ficas muito bem de farda.
-Obrigada.
Laura saiu.
O director ligou um comunicador e ligou a Troy.
-Ela  também deixou-me.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

As aventuras de Capitão Lagrange
Capítulo 3 : Os outros
( parte 14 -Fim de capítulo )


por Matemaníaco
(Continua daqui) . Pode ver um resumo da história até agora aqui.


A nave voou por baixo dos interceptores. Em todo o cargueiro, quem podia aproximava-se de uma janela ou de um monitor que estivesse a transmitir imagens da gigantesca frota.

Lagrange não resistiu a perguntar:
– Como é que não vimos estes tipos antes?
– Aí está uma boa pergunta. Estamos a vê-los... mas continuam a não aparecer nos nossos sensores militares. Mandei verificar o que se passa com os nossos sensores, mas ainda não me deram resposta.
– A frota é muito grande para ser ilusão.
– Concordo. Otarius era um comandante experiente e mesmo assim a Esperança foi destruída. Ele não deve ter visto a frota atacante aproximar-se. Todo o cuidado é pouco.
Continuavam de olhos colados aos monitores enquanto a nave subiu e voou entre os vários milhares de interceptores.
Todos eles com uma bandeira pirata pintada sobre o sítio onde devia estar a identificação. Estavam ali interceptores de várias eras. Desde interceptores com esquemas de há 200 anos a interceptores que nunca ninguém tinha visto, mas pareciam ser a evolução natural em design dos anteriores.
– Interceptores do futuro? - Perguntou Jovian
– O seu palpite é tão bom como qualquer outro. Tendo em conta o que sabemos deste sítio, é uma forte possibilidade – Respondeu uma oficial.
Lagrange olhou para ela e perguntou:
Todas as naves que temos são sobreviventes daquele enorme campo de destroços. Onde foi que estes tipos arranjaram tanto interceptor?
– O nosso conhecimento deste sistema é muito limitado. Podem estar a chegar naves a outra parte do sistema.-Respondeu.
– Olha! Ampliem-me aquela nave no primeiro quadrante.- Gritou Jovian.
No ecrã estava um interceptor sem bandeira pirata. A identificação era ICTMAT13122102-751.
– Não é o único, – disse o subcomandante, apontando para outra nave.
Após ampliação via-se nitidamente ICTPOE03012010-001.
Seguiram-se muitas outras identificações. Estavam ali naves das frotas de centenas de impérios.
Jovian chamou os seus oficiais e Lagrange à sala de reuniões.

Ao fim de alguns minutos estavam os 7 oficiais e Lagrange lá reunidos.
Jovian começou a reunião.
– Minhas senhoras e meus senhores, este é o Capitão Lagrange, meu convidado nesta missão. Como acabaram de ver esta frota de interceptores parece ser formada por naves de vários impérios do universo que conhecemos. Não temos combustível para avançar muito mais, por isso vou ordenar o nosso regresso. Temos um caça pesado parado a alguns milhares de quilómetros daqui, e nós ainda não fomos detectados.
– Perdoe-me senhor. – interrompeu uma das oficiais – Não assuma isso! Encontrei há minutos um vírus desconhecido na IA da nossa nave.
– Um virus informático?
– Sim senhor. Infectou os sistemas de comunicações, sensores e ainda não sei que mais.
– E só detectaram isso agora?
– Senhor, isto não é um vírus normal. Ele não foi detectado pelo antivirus.
– Poupe-nos aos dados técnicos. Consegue livrar-nos dele?
– Não sei, mas eu preferia não o transmitir à nossa frota.
– As ligações entre as nossas naves são automáticas. Podemos já ter transmitido o virus ao que resta da nossa frota.
– Podemos estar a ser monitorizados neste preciso momento, mesmo com camuflagem! – Interrompeu Lagrange.
– Sim, podemos. – Concordou o oficial.
– Transmite tudo o que temos sobre esse vírus numa transmissão encriptada a toda a frota.
Virando-se para Lagrange, Jovian disse:
Penso que tirando o teu caça, todas as nossas naves já devem ter regressado ao planeta.
Virando-se para o resto dos oficiais, Jovian pergunta:
– Mais surpresas?
Uma oficial levantou o braço.
– Diga, menina Korin
– Senhor, temos destroços da Esperança contaminados com protanerabacter... Esta versão das bacterias é nova. As que conhecíamos afectavam nanites e sistemas eletrónicos pelos seus micro-impulsos e irregulares campos electromagneticos. Estas, enviam pequenas ondas de radios, que podem muito bem ser código comprimido.
– Estás a dizer-nos que estas bactérias podem ter-nos metido um virus informático?
– Desculpem-me: Como é que uma bactéria cujo habitat natural são uns frutos consegue uma coisa destas? - Perguntou um oficial que até agora tinha estado calado.
– Essa é uma boa pergunta. Não gosto de nenhuma das possíveis respostas.-Respondeu Lagrange

A reunião acabou. A Aristóteles afastou-se dos interceptores sem ter sido incomodada, e regressou a Cronos, à cratera.
Lagrange mais uma vez tentou contactar telepaticamente NIA, sem sucesso...
– Capitão, foi um prazer tê-lo conhecido. – Disse-lhe Jovian à saída.– Vou falar com o comando central. Mantenha-se por perto.
– Igualmente. Eu vou procurar uns amigos meus.
Lagrange saiu do cargueiro acompanhado de dois seguranças e entrou num carro voador. Um dos seguranças sentou-se ao volante e levou-o até ao destruidor-hospital.
O carro estava parado à entrada.
Lagrange contactou Natália via nanites:
“Natália? A sábia está segura?”
“Olá Lagrange. Sim, ficou na minha casa.”
“Tens casa aqui?”
“Sim, foi-me dada há cerca de um ano.”
De repente começam a ouvir-se explosões.
Lagrange e os seguranças viram-se na direcção da cratera e vêm raios a vir do céu e a cair naquela zona, levantando-se enormes nuvens de fumo.
– Estão a atacar a nossa frota!

Fim do capítulo.

Como prometido, em breve e a partir do 4º capítulo, As aventuras de capitão Lagrange continuarão no blog
"As Histórias do Matemaniaco".