segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Histórias dos Impérios da TASCA
Volume 1
VI - A agente de may

Por Matemaníaco
       No império de may, por decreto do imperador não se usam roupas.
O decreto foi emitido um ano depois de Eslarecida ter começado a sua missão evangelizadora.
Nos primeiros dias da TIA, ter agentes completamente despidas a caminhar pela sede estava a causar imensos distúrbios e distracções,
Por outro lado, enviar agentes que não usam roupas para outros impérios estava fora de questão.
- O problema é a picuinhice do resto do universo. - Respondeu mayNard ao director da TIA.
Para resolver a situação, foi imposto o uso de roupas às agentes de may, enquanto estivessem em instalações da TIA e quando estivessem em missão.
Estas, revoltadas, pediram uma reunião com o director.
O director entra na sala e vê quase uma centena de beldades totalmente nuas.
Uma delas, aproxima-se.
- Tem aí uma arma ou gostou mesmo de nos ver?
- Por uma questão de profissionalismo prefiro não responder. Queriam ver-me?
- Eu sou a agente Laura. Queríamos saber porque é que temos de usar roupas aqui na sede. Em missão ainda compreendemos, mas aqui na sede parece-nos exagerado.
- Está ben, vamos esquecer o meu cargo aqui. Ao entrar nesta sala eu senti-me como se estivesse a entrar num harém, que para meu azar não é o meu.
- Obrigado pelo elogio... mas explique-nos lá a razão de termos de usar roupas.
- Deixem-me cá por isto de outra forma...
O director baixa as calças.
- Eu sabia que não era uma arma! - Diz Laura.
-Isto deve ser o sonho de muito adolescente em todo o universo.
-Só que aqui somos todos adultos- Respondeu Laura
- Numa sede com tantos homens, eu quero toda a gente concentrada nas suas missões, não a pensar em como saltar-vos para cima!
- Até parece que nunca viram uma mulher nua antes.
- Eu tenho um harém, e mesmo assim quando passo por vocês, acreditem que não é em missões que eu penso.
- Homens! Só pensam nisso!...
- Não leve a mal... depois aceita ir tomar um copo comigo? Eu deixo-a andar nua no meu gabinete.
- Bom meninas. parece que o problema é a infantilidade masculina. Vamos mesmo ter de usar roupas por cá.
Ouviram-se apupos e protestos, mas as agentes lá concordaram.
- Lamento.- Disse o director.
- Aceito o seu copo... você é imperador e solteiro não é?...
- Sim, sou...
Dias mais tarde, todos os agentes usavam uma farda própria da agência. e Laura visitou o director.
- Usarmos roupas. Resolveu alguma coisa?
- Sim, muita coisa. Deixara, de haver acidentes cá dentro. As tuas agentes ainda me odeiam?
- Não. E eu pessoalmente, venho pedir uma missão extra.
- Sim? Qual?
- Quero ser tua concubina.
- Eu aprovo. Só que aviso desde já que eu não quero confusões com o may.
- Ele é só meu imperador. O que eu faço com a minha vida pessoal é assunto meu.
Pouco depois a porta abre-se e entra Bejekas.
- Ó Mates foi para isto que te fizemos director da TIA?
- Porra! Já não se usam sinalizadores?
-O teu está avariado..
-Então batias à porta!
Laura levanta-se e sai, cumprimentando Bejekas na saída.
-A maioria dos gajos era apanhado com elas nuas. Tu metes-te com elas vestidas.
- O que é que queres?
- A missão com o XYZ deu barraca...
.Dias mais tarde, Laura volta a visitar o director.
- Se não te importares. vamos voltar a ter uma relação estritamente profissional.
- Mesmo como minha concubina?
- Eu tenho de largar esse cargo.
- Que se passa?
- Raramente nos vemos, e não gosto do teu harém
-Queres exclusividade? É tua...
-Eu precisei de ter esta conversa contigo para tomares essa decisão. Logo, não quero.
-A monogamia não se aplica aos imperadores. Tu vens do império de may, sabes disso.
-Sim, sei.mas a decisão está tomada.
-Antes de saires...deixa-me que te diga que ficas muito bem de farda.
-Obrigada.
Laura saiu.
O director ligou um comunicador e ligou a Troy.
-Ela  também deixou-me.

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