partilhado por Pinheiro
Um político que estava em plena campanha chegou a uma
pequena cidade, subiu para o palanque e começou o
discurso:
- Compatriotas, companheiros e amigos! Encontramo-nos
aqui, convocados, reunidos ou juntos para debater, tratar ou
discutir um tópico, tema ou assunto, o qual me parece
transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico,
tema ou assunto, que hoje nos convoca, reúne ou junta é a
minha postulação, aspiração ou candidatura a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, por que é que o senhor utiliza sempre três
palavras, para dizer a mesma coisa? O candidato respondeu:
- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas
com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a
segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como
o senhor e a maioria dos que aqui estão; A terceira palavra é
para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão,
digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na
esquina. De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':
- Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic) o facto,
circunstância ou razão pela qual me encontro n'um estado
etílico, alcoolizado ou mamado (hic), não implica, significa, ou, quer
dizer, que o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic).
E com toda a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic)
pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic)
os seus haveres, coisas ou bagulhos (hic)
e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho(hic)
à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe
biológica ou à put@ que o pariu
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